sexta-feira, 11 de junho de 2010

Os Friends entranharam-se na minha vida!!

Ontem dei por mim numa loja gourmet da ericeira a tentar perceber o que é que a embalagem de Apple Soup me fazia lembrar. Estava com duas amigas igualmente viciadas em Friends e até foi uma delas que levantou essa questão:
- Apple Soup?! - e pôs-se a olhar para mim - isto faz-me lembrar qualquer coisa, mas o quê?...
Ficámos a olhar uma para a outra uns breves segundos e então fez-se luz no meu cérebro:
- É a cena do Joey, lembras-te? “Humm... Noodle Soup!”.
Desatámo-nos a rir, claro, e passámos em revista outras cenas da série que nos vieram imediatamente à memória.
Hoje, o meu Mr. Big, recém-chegado da Big Apple presenteia-me com nada mais nada menos do que o livro The Velveteen Rabbit. Sabem do que estou a falar? Era o livro preferido do Chandler em criança e o mesmo que ele compra para o Joey oferecer a uma namorada por quem ele estava apaixonado. Ela, por sua vez, também tinha The Velveteen Rabbit como obra literária favorita.
Ainda me lembro de ter pensado, quando vi o primeiro episódio:
- OK... O que é que isto tem de especial?
Hoje em dia, é a minha série de eleição. Como diria Fernando Pessoa, é daquelas coisas que “primeiro estranha-se, depois entranha-se”. São personagens banais, com vidas banais, mas quem não gostaria de ter aquelas vidas? Já pensei várias vezes em qual é a minha personagem preferida e nunca consegui chegar a uma conclusão. Gosto de todos, sem excepção, por diferentes motivos.
A primeira das dez séries foi-me oferecida por uma grande amiga (que por sinal anda muito desaparecida, se estiveres a ler isto, vê lá se dás sinal de vida!), numa fase em que estava completamente na pior! Por isso, muito obrigada!
Confesso que nesses tempos, aqueles episódios eram a única coisa que me fazia rir com vontade. Acho que até teve um efeito terapêutico em mim... Pode parecer triste, mas é verdade! E isso foi há uns três, quatro anos...
É incrível como a vida muda, como é feita de altos e baixos, e o ideal é ter sempre Friends por perto, para partilharmos os bons momentos e para nos consolarem nos maus.

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