sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Begins a new phase... with less smiles...

Hoje não me apetece sorrir...

Estou de saltos altos, tenho as minhas fantásticas Brown Boots nos pés, mas não há sorrisos.

Tenho a consciência de que não passamos de simples números, temos o número do BI, de Contribuinte, da Segurança Social, das contas do banco, do cartão da biblioteca e o do clube de vídeo...

Os produtos que compramos têm códigos de barras, as horas distinguem-se em números, a matemática é uma linguagem universal...

Os números fazem parte da nossa vida, ou talvez sejam eles a vida em si.

O mais complicado é quando nos sentimos um zero à esquerda...

O irónico é que dentro de escassas semanas, irei engrossar um novo número: o de desempregados!

Como diz uma amiga minha: "Begins a new phase..."

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A Estrada - Um filme que ainda estou a digerir...

Os filmes repletos de efeitos especiais não são a minha onda.

Fui ver o Avatar, e, digam o que disserem da tecnologia, a história em si é uma treta… Aliás, trata-se, na minha opinião, de uma manta de retalhos que mistura O Abismo com A Guerra das Estrelas, entre muitos outros que fui detectando ao longo da projecção…


O que faz um filme, na minha opinião (repito, para não ser mal interpretada), é a história. E essa é a parte difícil, porque a tecnologia está sempre a evoluir, a cada dia que passa é possível fazer mais e melhor. Mas o argumento permanece no tempo. Talvez seja por isso que os meus filmes preferidos resultam quase todos de adaptações cinematográficas de obras literárias.


Recentemente, fui ver A Estrada, cujo argumento é baseado no livro homónimo de Cormack McCarthy, com o qual venceu o Prémio Pulitzer. E ainda estou a digeri-lo, ao mesmo tempo que cresce a vontade de ler o livro (lá terei eu de ir à FNAC).


Não percebemos o que aconteceu, sabemos apenas que o planeta “morreu”, e com ele praticamente toda a vida terrestre. Sobrevivem alguns humanos, que se tornaram tão frios como o Inverno rigoroso que o cenário nos mostra. Há explosões, perseguições, mortes, torturas, mas nada disso é empolado, como acontece nos grandes blockbusters. Em vez disso, o que vemos é um pai e um filho que lutam todos os dias para se manterem vivos e a salvo, a salvo de tudo: do mau tempo, da fome, da maldade humana ou simplesmente do instinto de sobrevivência das outras poucas pessoas que ainda resistem. E sentimos uma agonia constante, um estado de pânico por sabermos que aquelas duas almas estão condenadas desde o primeiro momento. No entanto, no final somos brindados com uma leve sombra de esperança. Sabemos que não passa disso, mas depois de tanto sofrimento, sempre é melhor do que nada. Se este fosse um blockbuster, os produtores estariam já a pensar numa sequela!


Mas não é. E por isso saímos da sala com a sensação de murro no estômago, e a pensar na vida.


Agora que se fala tanto no sismo no Haiti, é impossível não estabelecer o paralelismo e pensar nas monstruosidades que podem estar a ser cometidas sob a justificação da sobrevivência… E isso não é ficção, literatura ou efeito especial, para aquelas pessoas é a dura realidade.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Tubarão na Banheira

O sitio onde trabalho fica muuuiiito perto, demasiado perto mesmo, do CascaiShopping. Isto significa a tentação constante do consumismo que paira sobre mim…

O que vale é que sou muito esquisita relativamente às minhas roupinhas e calçado, pelo que essa é uma área onde não é comum fazer compras por impulso, a menos que me apaixone perdidamente por alguma coisa (como aconteceu com as Brown Boots…).

No entanto, no CascaiShopping há uma Fnac, e isso sim, tem sido a minha perdição.

Primeiro foram os Friends, depois O Sexo e a Cidade, graças à minha mana que me ofereceu a primeira série… Agora é o Sete Palmos de Terra...

E ainda há os livros!

Ontem comprei um novo. Lindo! Chama-se O Tubarão na Banheira (sim, é um livro infantil…), e tanto a história como as ilustrações são simplesmente deliciosas.

Eu, que sinto uma enorme fobia por tubarões, achei que o livro era a minha cara, isto porque já imaginei tubarões assustadores a devorarem-me durante o banho… Pensei que o livro pudesse ter o condão de desbloquear este meu medo, não resultou, mas pelo menos fartei-me de rir!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Eis as minhas novas Brown Boots!


Quando as calço só me apetece cantar :
"These boots were made for walking and that's what they'll do, one of these days these boots are gonna walk all over you..."




quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Blue Sandals is now Brown Boots

Pois é... Mudei o nome para Brown Boots em "homenagem" às lindas, maravilhosas, fantásticas botas castanhas que me foram oferecidas este fim-de-semana.
Confesso que já andava a namorá-las desde o início da colecção. Foi amor à primeira vista! E agora, finalmente, habitam nos meus pés!
Sim, porque tirá-las só mesmo para dormir.
A melhor parte é que apesar dos saltos enormes, as botinhas até são confortáveis! Junta-se assim o útil ao agradável!
Ontem, numa ida aos saldos houve ainda novas aquisições: umas calcitas de ganga e um vestido / túnica (?), verdinho e muito catita que vai ficar lindamente com as minhas botinhas novas!! Eh eh...
Amanhã haverá fotos para que vejam como são lindas as minhas novas Brown Boots!

Objectivo para 2010: Viver Despenteada


Há uns dias recebi um email (que estive para não abrir porque parecia ser mais um daqueles 'chapa 3') que me convidava a viver despenteada.

Viver despenteada, EU?! Logo EU, que dou tanta atenção e importância ao meu cabelo (que é o principal motivo de muitas vezes eu chegar 5 minutos atrasada ao trabalho...)

Sim, viver despenteada. Primeiro achei estranho, mas comecei a ler e, no fundo, até faz sentido. Aliás, faz muito sentido... Ora vejam:

«É preciso deixar que a vida nos despenteie!! Porque de facto o que é realmente bom na vida, despenteia:

- Brincar - despenteia
- Rir às gargalhadas - despenteia
- Entrar no Mar - despenteia
- Viajar - despenteia
- Correr - despenteia
- Fazer Amor - despenteia
- Cantar até ficar sem ar - despenteia
- Cozinhar - despenteia
- Beijar com tesão - despenteia
- Mudar uma fralda - despenteia
- Tirar a roupa - despenteia
- Vestir roupa nova - despenteia
- Dançar 1,2,3... 5,6,7.....até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, deixa o cabelo irreconhecível
- Dormir - despenteia
- Rebolar na relva - despenteia
-..... - despenteia

Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável, toda arrumada por dentro e por fora...

MAS...

Vai estar sempre mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha-russa, do que aquela que decide não subir.

O pior que pode acontecer é que, rindo frente ao espelho, precises de te pentear de novo... Por isso, gajas, entreguem-se, comam coisas boas sem remorso ;), beijem MUITO, abracem, apaixonem-se, relaxem, viajem, saltem, corram, durmam tarde, acordem cedo, cantem com alma, dancem muito, realizem sonhos, passeiem, arranjem-se para ficarem lindas, arranjem-se para ficarem confortáveis, partilhem, carreguem baterias da forma que mais amaram, admirem as paisagens que vêm todos os dias e as que contemplam pela primeira vez, aproveitem, AMEM, e acima de tudo: DEIXEM QUE A VIDA VOS DEPENTEIE!!!!»


Autor Desconhecido

Digam lá que não faz sentido? Agora vá... TUDO A DESPENTEAR EM 2010! :)

Beijos,
Red Shoes.