Um blog de mulheres, para mulheres, mas não só... Partilhamos com a blogosfera as nossas opiniões, críticas, sonhos e devaneios. Para rir, chorar, ou simplesmente mudar de página.
terça-feira, 29 de junho de 2010
O meu Mr. Big hoje sente-se uma garrafa de Whisky!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Camboja, não o País e sim o Bairro
Ontem, domingo, tive um final de tarde, que durou até de madrugada, simplesmente delicioso. Primeiro, os petiscos, caracóis, caranguejos, perceves, queijinhos... Só coisas boas! Como o meu Mr. Big gostaria de ter lá estado... Depois, como se ainda restasse fome, foi a vez do jantar propriamente dito: uma bela de uma churrascada, porque naquela casa, ou se come... ou se come!
Mas comidas à parte, o melhor foi mesmo a conversa, que poderia durar até ao dia romper. Eu adoro ouvir histórias, típico de quem tem o jornalismo a correr-lhe nas veias, e por isso, estava encantada com a descrição de outros tempos e lugares, alguns deles já nem existem.
Um desses casos é o Bairro do Camboja, que eu conhecia até então como Bairro do Relógio. Situava-se nas imediações do Aeroporto e da Rotunda do Relógio, daí o nome.
Este bairro surgiu na época de construção dos acessos à Ponte sobre o Tejo, quando foi necessário realojar, provisoriamente, cerca de 750 famílias provenientes do Vale de Alcântara. Foram então enviadas para um terreno na zona de Chelas, onde tinham sido edificadas casas pré-fabricadas para o efeito. Previa-se que as obras da Ponte durassem entre 10 a 12 anos.
No entanto, o bairro, que foi inaugurado em Agosto de 1966, só foi desmantelado no final da década de 90, dando lugar ao Campo de Golfe da Belavista.
O Bairro do Relógio rapidamente se deteriorou, devido, sobretudo, à fraca qualidade dos materiais de construção e à falta de ordenamento do território. Também cresceu, com a proliferação de anexos clandestinos, que iam desde habitações, a pequenos espaços comerciais, garagens e armazéns. Por outro lado, faltavam áreas verdes, a menos que para isso contemos com as hortas dos moradores.
Passou a ser considerado um dos bairros mais degradados de Lisboa, com índices de marginalidade elevados associados à toxicodependência e tráfico de droga, e daí ter ganho o nome de “Bairro do Camboja”.
Foi aí que cresceram 3 irmãos, filhos de pais trabalhadores e respeitados, uma espécie de elite, se é que é possível sequer fazer semelhante comparação.
Mas isso não os impermeabilizou do que se passava à volta. Crescer num meio destes é conquistar um diploma em desenrascanço, às vezes pelos piores motivos. Já todos fomos adolescentes, sabemos como a delinquência e a marginalidade são tentadoras nessa fase...
Todas as histórias partilhadas à volta daquela mesa revelam a dureza não tanto de outros tempos mas de uma realidade completamente diferente da minha. Talvez seja por isso que fico quase hipnotizada a ouvi-las.
A verdade é que sempre tive um fascínio pelos bairros clandestinos e problemáticos. O ano passado tive a a oportunidade de produzir um pequeno documentário sobre os bairros de génese clandestina (e não necessariamente problemáticos, já que são conceitos diferentes) e foi muito enriquecedor falar com aquelas pessoas, conhecer as suas histórias de vida, na maioria gente do campo que tinha vindo para a cidade grande em busca de trabalho, muitos deles enganados e roubados por proprietários de terras pouco escrupulosos. Ainda que na cidade, mantinham os hábitos do interior, daí a quantidade de hortas desordenadas que proliferaram pelos arredores de Lisboa e que, em muitos casos, subsistem.
Quanto aos bairros não só clandestinos, mas também problemáticos, é um tema que eu gostava muito de vir a aprofundar, também aí há histórias e realidades que merecem ser contadas e deviam ser ouvidas. Quem sabe, um dia...
"Você anda muito nervosa!"
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Dia de trabalho no escritório? Nãh... A Segurança Social é muito mais animada!
Depois de uma noite passada nas Urgências a coçar-me toda, era difícil haver uma situação que igualasse tamanha dose de paciência da minha parte para aguentar estoicamente para ser atendida... Pensava eu!
É que essa situação demorou apenas três dias para se revelar!
Pois é... Ontem passei o dia inteirinho na Segurança Social! Naquela que fica ao pé do Saldanha. Entrei lá por volta das 11h da manhã, a chamada ia no número 11. Tirei a senha e, para meu espanto e perplexidade, era o 117. Na minha ingenuidade, ainda fui perguntar à senhora securita se aquilo estava correcto e se a minha senha não corresponderia apenas ao número 17... Ela olhou para a minha cara, percebeu que era novata nestas coisas de passar o dia inteiro na Segurança Social, e começou a rir-se. Claramente que a minha senha 117 correspondia mesmo ao número 117, sem margem para erros. Como me parecia impossível despacharem 106 pessoas (ou seja, todas aquelas que ainda estavam à minha frente) num dia, perguntei se ainda seria atendida nesse dia ou não. Ela lá me disse que sim, e que todas as pessoas que tivessem senha seriam atendidas, se ainda lá estivessem, claro!
Até à hora de almoço atenderam 6 pessoas... Pensei: “Por este andar, posso ir almoçar à vontade, beber um cafézinho, ver se há alguma revistinha boa para me entreter, e depois logo volto para o secómetro...”
E assim foi. Quando voltei à Segurança Social ia no 37! Tinham atendido mais pessoas numa hora do que durante toda a manhã! Ainda assim, tinha 80 pessoas à minha frente...
Sentei-me, cochilei (o que significa fazer figuras tristes, cabeceando de boca aberta...), acabei de ler o meu livrinho, sendo que quando lá entrei ainda me faltavam perto de 200 páginas, entretanto a Segurança Social fechou às 16h30 com as pessoas que estavam lá dentro. Nessa altura ia no número 80, mas a partir daí, e graças às muitas pessoas que entretanto desistiram de esperar (uma delas foi o Mário Laginha...), tudo foi mais rápido. Mesmo assim, quando fui atendida já passava das 17h. Contas feitas, abandonei as instalações da Segurança Social às 17h30, mas pelo menos consegui resolver o assunto que me levou até lá! Sim, porque durante as seis horas e meia que lá estive não parei de pensar que o processo ia ficar parado por algum motivo parvo, como é costume. Mas tive sorte e a minha infinita paciência foi recompensada com a obtenção da tão esperada declaração!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sexta-feira à noite, Disco Night?... Nãh... As Urgências são muito mais animadas!
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Morreu José Saramago
Telemóveis com música? Era atirá-los todos para a fogueira!
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Doces tentações num dia-a-dia atribulado
Esta semana não me tenho dedicado muito ao blog, peço desculpa aos dois ou três fiéis leitores que aqui vêm todos os dias na ânsia de algo novo.
É que com o meu Mr. Big em Lisboa é difícil dar atenção a qualquer outra coisa que não ele. As saudades eram já muitas, e hoje, quarta-feira, começo a cair em mim e a pensar que o final da semana está quase aí e que na próxima segunda, bem cedinho, lá vai ele novamente. Para piorar um bocadinho as coisas, ele está cá mas a trabalhar no horário de lá, o que significa que até às 21h, pelo menos, o moço está bulindo... Logo, está fora de hipótese usufruirmos dos fins-de-tarde para passearmos, irmos para a esplanada curtir o lusco-fusco... Enfim, mas pelo menos ele está cá, e isso já é muito bom!
E ainda por cima trouxe-me prendinhas: umas sandálias liiindas e super hiper mega confortáveis com as quais estou calçada neste momento; o livrinho The Velveteen Rabbit, de que já falei noutro texto e que entretanto já li e amei de tão ternurento que é; revistinhas da moda; doces; chocolates... Um pack muito bom! Mas perigoso... Ontem, dei por mim deitada no sofá a enfardar doces e chocolates como se não houvesse amanhã! Mas uma vez que o mundo não acabou entretanto, hoje terei mesmo de limitar a comer apenas umas folhas de alface, para compensar.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Os Friends entranharam-se meeeesmo na minha vida!!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Os Friends entranharam-se na minha vida!!
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Também no Amor é preciso ter sorte!
terça-feira, 8 de junho de 2010
Rapazes solteiros que queiram arranjar uma namorada, este texto é para vocês!
Sometimes, You just have to go to the cinema with the Girls
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Amigos...
Podia escrever sobre a crise económica e social, sobre estar farta da minha chefe (quem não está, vá... digam lá...) ou sobre a minha vontade de desaparecer da face da Terra por três semanas.