quarta-feira, 3 de março de 2010

Ballet para alimentar o espírito e queijinho para saciar o estômago

Na passada sexta-feira fomos ao ballet.
Depois de me emocionar com Giselle, há já uns meses, agora foi a vez de me admirar com um espectáculo partido em três. Primeiro, a perfeição e delicadeza do ballet clássico, com Serenade. Depois, seguiu-se a calma de Adágio. Por fim, a força e violência do Tango, com cinco coreografias lindas e envolventes, uma delas com dois bailarinos. Confesso a minha surpresa ao ver dois homens a dançar Tango um com o outro... E como eu, também muitas outras pessoas estranharam, que eu bem as ouvi a comentar no final.
Felizmente, estava acompanhada pelo meu multi-task boyfriend, que sabe um pouco de tudo, inclusivamente de dança, até porque ele próprio já deu os seus passitos em tempos... Foi ele que me explicou que quando este estilo de surgiu apenas os homens o dançavam, já que as mulheres estavam proibídas de frequentar os lugares onde se dançava o Tango. Também esta curiosidade histórica poderá explicar o lado mais violento do Tango, que é visivelmente uma dança arrebatada. À semelhança da Capoeira, o Tango era também usado muitas vezes como uma forma de disfarçar um confronto ou uma luta (no fundo, isto só mostra que os homens arranjam qualquer desculpa para andar à porrada!).
Fiquei muito contente não só por ter ido ao ballet, que é algo que eu amo de paixão, mas também porque aprendi coisas novas!
E depois ainda tive direito a um bónus! Fomos petiscar a um sitio muito giro, o Retiro de Baco, em Alcântara, comer queijinho, tão bom!
Senti-me como nos filmes americanos, em que depois do Teatro ou da Ópera os casalinhos vão jantar a um sítio todo catita e têm conversas envolventes e sensuais...
Digam lá se não são estes os momentos que nos enchem a vida...

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